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Sim, tu gostas de Deus, mas e Ele?

Coluna Mensageiro
– Isso é pergunta que se faça?
Perguntar se Deus gosta de mim?
Quero acreditar que SIM!
Ah, tá, tu queres acreditar, né?!

Há poucos dias uma reflexão propunha que trabalhar é consequência do pecado de Adão e Eva.
Pelo escrito do autor e a interpretação do leitor pode-se entender claro que:
– Enquanto estivermos na terra continuaremos a viver a maldição do pecado original, na promessa de dias melhores depois da morte.
Como Deus é bonzinho!
Todos nascem em pecado, todos nascem condenados a pecar, por mais que não queiram, porque senão não faria sentido o plano de Deus.
Aceitemos o que Deus permite nos acontecer!

Uma mensagem circulando na Internet também diz que vivemos o castigo do pecado; que estamos colhendo daquilo que plantamos; que o coronavírus é o chicote de Deus para trazer o povo de volta ao caminho da salvação, e por aí vai. Está bem!

Então se tu tens um problema auditivo que não é aparente para a sensibilidade de quem está à tua volta, mas tão somente pode ser vinculado a circunstâncias da vida, porque um exame assim o determinou, então sofres desse problema porque pecaste?
Teu problema não é amenizado, por mais que peças a Deus, em oração; por mais que te sujeites a tratamentos diversos, mas nenhum ameniza um mínimo o teu problema, não é por falta de amor de Deus, mas é porque tu pecaste?

Se um irmão de tua mãe, que sofreu 2 derrames cerebrais, vegeta já por 3 anos, dependendo dos cuidados, principalmente do carinho, da abnegação, do amor de uma nora, é uma maneira de Deus mostrar o seu amor?
Ele sofre, mas para o bem?
A família sofre, mas é para sentirem o amor de Deus?
Em suma, ele vegeta porque pecou, porque está colhendo daquilo que plantou?
Quem seríamos nós para julgar, não é?!

Se teu avô, com idade avançada, que trabalhou arduamente como ferreiro, como construtor, como agricultor, enfrentando as agruras do trabalho ainda nas madrugadas de invernos já vividos, sofre de problema pulmonar e, com a imunidade baixa, tem a pneumonia como ‘um espinho na carne’ e baixa ao hospital e, nesse tempo de pandemia do cononavírus, é vítima da COVID-19 e vem a falecer, avalia:
– Apesar de ser um exemplo de vida cristã para todos os seus, também dirás que ele colheu daquilo que plantou?
– Lembras bem como ele contava histórias bíblicas quando tu ainda eras pequeno, e sempre testemunhou o amor de Deus.
– E agora como aprecias o amor de Deus para com o teu querido avô?
Era esse fim que desejavas a ele?
– Era essa morte que querias que estivesse no plano de Deus?
– É esse tipo de morte que pedirias, em oração, para ti também?

A vida do ser humano é cheia de incógnitas; a fé é cercada de simbolismos; e a convivência com o próximo, por mais que tentemos ser pacífica tem períodos de tensão, porque o plano de Deus é imutável.
Daí nos perguntamos: Mas quando Jesus morreu pelos pecadores (de sua época) que recebiam o ensinamento da palavra da salvação, não seria obra o suficiente para que a posteridade dos que aceitassem tal pregação, tivesse vida diferenciada dos que blasfemam contra Deus?

As perguntas não são para debate, mas para reflexão.
Que cada leitor, cada leitora, encontre a paz com Deus, por meio da sua fé!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 17/07/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.147

BORKENHAGEN 37 ANOS  RESPEITANDO A CRIAÇÃO DIVINA!

 

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