Te pareces mais com Judas ou com Pedro?

Coluna Mensageiro
– Alguém se preocupa com qual creme dental preferes escovar os dentes?
Alguém tem direito a te dizer para qual time torcer?
Pode alguém te impor a votar nesse ou naquele candidato?
A escolha por professar a fé nesse ou naquele credo é direito teu?
Opa! Agora percebes que nem só de respostas negativas se define a vida, o agir, o crer, não é?!

Independente da fé que professas, tens bem claro o que é certo e o que é errado.
Isso não quer dizer que todos devam concordar contigo.
Assim existe o bem e o mal; existem os que preferem ir por um caminho e os que preferem o outro.

Para poder ter opinião de que algo é certo e algo é errado, deve ter alguém, ou uma doutrina, que balize isso. Certo?!
Então digamos que tu crês em Deus; crês que Deus criou o mundo; fez tudo à sua maneira, fez a seu gosto; e fez tudo perfeito.

Na Bíblia Sagrada (ainda que não a leias, ou não a conheças) está registrado que, nos dias em que Deus criou o mundo, a cada fim de dia Deus teria apreciado sua obra.
Na Versão Almeida consta, com relação ao sexto dia: E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, (daquele dia).

Se consta que era muito bom, era tudo perfeito? Tem diferença, não é?!
Considere o homem e a mulher que Deus criou.
Deus deve ter deixado uma válvula de escape à obediência ao Criador, para que a Criatura também tivesse vontade própria, discernimento. Sim, Deus teria dado um manual para a vida boa com Deus; vida em concordância com Deus, mas também deixado uma severa advertência: exijo submissão!

Essa palavra-chave “submisão” não soou bem, primeiro para determinado anjo, o qual usou da liberdade da escolha e já tratou de fazer política e conquistar mais alguns, chegando a formar legiões.
Então esse ‘anjo desviado’, com o poder que Deus não lhe tirou (Presta atenção!), criou um governo paralelo, entendido como o lado do mal.

Com a ‘permissão’ de Deus, ou a ‘conivência’ de Deus, este anjo do mal, cognominado lúcifer, satã, diabo, demônio, ou deus do mal, foi testar a válvula de escape do ser humano.
Primeiro engambelou a mulher, e deixou a ela o direito (ou o dever?) de convencer o homem  a aceitar a sugestão. Qual?
De que não fossem assim tão severos quanto à submissão a Deus, mas usassem do direito para tomarem as decisões sem consultar a Deus.

Homem e mulher foram condenados, sem direito a advogado, sem direito a perdão, pois a exigência de Deus havia sido muito clara:
Terão do bom e do melhor, comigo, se observarem as minhas regras!
Essa desobediência resultou na maldição de todos os seus sucessores, mas…
Mas Deus prometeu que elaboraria um plano e providenciaria um Advogado, um Intercessor, um Mediador, para que aqueles que o aceitassem, tivessem sua maldição apagada.

No plano constou que esse Advogado, um dia seria entregue por um pupilo dele, a autoridades que não gostavam dos ensinamentos dele.
Judas teve a incumbência de fazer a entrega.
Quando se deu conta do erro, não suportou a culpa e se enforcou (sem a solidariedade dos demais) pupilos
Enquanto Jesus (o Advogado) era levado para julgamento, outro pupilo, Pedro, ao ser interpelado se seria um dos seguidores, negou conhecê-lo.
Mais tarde se arrependeu e recebeu o perdão.
Se Judas não traísse (Jesus), o plano seria verídico?
E Se Pedro não tivesse negado Jesus, não haveria condenação?

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 15/04/2022 – Ano XXIV – Mensagem 1.238
Leitura crítica antes de publicar, por: Luiz Carlos Barrio

BORKENHAGEN – 39 ANOS  ALERTANDO SOBRE O BEM E O MAL!