Um novo Dilúvio te agradaria?

Coluna Mensageiro
– Independente de você seguir, ou não, o Cristianismo, a história conta que houve um dilúvio em época remota, e que restos de uma grande embarcação foram encontrados sobre o Monte Ararate.

Podemos considerar isso meramente um fato histórico, sem nos deixar tocar pelo lado da religião.
Pensar que, em havendo Deus criado o mundo, seríamos todos descendentes de Adão e Eva; seguindo nesse pensamento, considerando que havia 2 irmãos e que Caim matou Abel, seríamos todos filhos de Caim; e pensar que, com Noé e sua esposa, só se salvaram, na Arca (de Noé), de toda a humanidade, os filhos Sem, Cam e Jafé, cada um com sua esposa, pode complicar nossa cabeça. De que linhagem descendemos? De Sem, de Cam, ou de Jafé?
Pois é, aí começam as elucubrações de religiosos e de historiadores a dar um significado a cada um desses 3 ramos.
Igualmente a história e religiosos querem dar interpretação de qual povo representariam os 3 sábios, magos, do Oriente.
Como representariam eles o amarelo, o branco ou o negro, se todos teriam vindo do Oriente?
Claro que isso complica na cabeça de muita gente que quer saber mais do que Deus permitiu ao ser humano saber; muita gente tem atitudes ímpias e impiedosas, não respeitando Deus e não respeitando o próximo.

Via de regra, entre cristãos deve ter aparecido uma pulga atrás de sua orelha, quando leram Gênesis 6.6: Então o Senhor arrependeu-se  de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração.
Ou numa versão mais atual: O Senhor ficou triste por haver feito o ser humano na terra.
Como pode Deus, com o atributo de um ser Onisciente, ter criado o ser humano à sua imagem, deixando-lhe uma válvula de escape para poder decidir por si próprio, sem manter a submissão a Deus, se arrepender do que fez? Não há explicação!

Como o ser humano se distanciou demais de Deus, este resolveu pôr um ponto final em sua criação.
Noé foi escolhido para missão de construir uma grande embarcação.
O povo foi alertado sobre o desfecho, mas zombava de Noé, mas na hora certa Deus executou seu plano.
O Dilúvio foi uma ação de condenação ou de salvação?
Assim como o povo da época de Noé, ainda hoje, muita gente, contesta a Deus, com seu próprio conhecimento.
O Dilúvio condenou os ímpios, mas salvou os que criam em Deus, e assim foi salva a criação divina.

Deus, após o acontecimento do Dilúvio, colocou um sinal no céu, o arco-íris, simbolizando que não mais condenaria os ímpios com água, mas com fogo.
Os céticos até diriam: hoje tem prédios muito altos os arranha-céus; nunca choveria tanto a ponto de deixar as pessoas desses prédios, submersas!
Ah, é, mas Deus está no comando!
Os ímpios podem aprontar hoje, contra os que confiam em Deus, mas terão a sua hora, o seu julgamento!

Independente de qual seja a sua crença, a sua religião, certamente não lhe ensinam a cometer injustiças, a condenar indefesos e inculpados; não lhe ensinam a roubar do seu semelhante e desfrutar do que não lhe cabe; não lhe ensinam a desviar valores, recursos e atribuir a culpa a outros.
Um novo dilúvio não acontecerá, mas não se frustre, pois o julgamento aos ímpios será cruel!

NOÉ FOI SALVO PORQUE CONFIOU! E TU?

Edvino Borkenhagen
Figura cortesia de SPGO

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 20/01/2023 – Ano XXV – Mensagem 1.278
Leitura crítica antes de publicar, por: Melissa Esther Borkenhagen

BORKENHAGEN – 39 ANOS  INCENTIVANDO VIDA COM COERÊNCIA!