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Voltarias a ser criança outra vez?

Coluna Mensageiro
– Há até um gracejo que diz: “Não reprime esta criança que há dentro de ti!”.
Se atentarmos para o aspecto puro, de sentimentos, teremos que todos nós vivemos, externamos, comportamentos infantis em momentos nos quais deveríamos tratar assuntos com seriedade.
Ter comportamento infantil seria assim como ter comportamento irresponsável? Ou seria entender e agir de forma ingênua, sem malícia, sem maldade?
Ah, mas criança não pensa, não fala, não pratica maldade?
Então por que é que uma criança, ainda de colo, que não ganhe o que pediu pra mãe, dá palmadas, tapas, no rosto da mãe?

Há muitos anos, quando o Idílio e o Bilo trabalhavam na Secretaria Municipal da Fazenda havia um quadro com moldura simples o qual continha um cartaz com um dizer muito acertado: “¡La criança aprende lo que vive!”. Parece que o ideal seria: “¡El niño aprende lo que vive!”.
Do balcão daquela área era possível vislumbrar este quadro, e isto, para muitos, deve ter servido como lição, ou alerta, para, quando tivesse filhos, que soubesse dar bons exemplos.

Se uma criança é gerada havendo desavenças frequentes entre o casal;
se durante a gestação pai ou mãe conviverem com dificuldade financeira a ponto de afetar o relacionamento;
se a gravidez foi indesejada, decorrente de ato precipitado de jovens; ou
se a mãe engravidou vítima de estupro, esses sentimentos  inconscientemente são transferidos à criança, e não precisamos nos surpreender se em dado momento aflorar, na criança, um sentimento incontido da vontade de desforra, sem que os pais entendessem o que, naquele momento, estivesse ocorrendo ou o que a teria motivado, naquele momento, a agir de forma rude.

Quando se ouve que “Está na hora de o fulano cortar o cordão umbilical!” o sentido é que está na hora do fulano ter vida própria, trabalhar para ter seu sustento, e não ficar sugando os pais, como se ainda não tivesse sido cortado o cordão umbilical.
Claro que, às vezes, os pais é que são os culpados por mimarem demais, por exemplo, o filho único ou o filho adotivo, fazendo-lhe todas as vontades, não avaliando se, pelo fato de atenderem às vontades estariam ajudando ou prejudicando a formação da criança, do adolescente ou do jovem.

Outras situações em que o pai ou a mãe são bastante ausentes no lar, por motivos profissionais, e tentam compensar presenteando com muita frequência os filhos, que mostram carência da companhia dos pais, acabam estragando os filhos, não os preparando para assumirem, na medida adequada à sua idade, responsabilidades e participando das lides da casa, por exemplo.

Uma criança, sentada no piso, que recebe uma caixa de brinquedos e que normalmente se diverte com eles, vai chegar um momento em que atingirá o limite de brincar com aqueles objetos, para voltar a querê-los no dia seguinte e, se nesse momento for orientada a guardar os brinquedos na caixa, ela crescerá consciente de que tem privilégios, direitos, mas também responsabilidades, deveres.

Uma criança que seja orientada desde pequena, tenderá tornar-se um/a cidadão/ã responsável, respeitado/a e honrado/a, pois entenderá que o direito de cada um termina onde começa o direito do outro!

Ensina à criança o caminho em que deve andar e, quando for velha, não se desviará dele!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 09/10/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.159
Leitura crítica antes de publicar, por: Martin Alexssander Borkenhagen

BORKENHAGEN 37 ANOS  ATUANDO PARA QUE CRIANÇAS SEJAM ADULTOS CONSCIENTES!

 

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